☄ Divella
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Aloysius
Eu espiei a cigana. Uma figura mais estranha que as demais. E era digno de pena ver ela implorar aos outros, atenção, para mostrar-lhes o tão incerto futuro. Ou ela fizera má fama de mentirosa com suas previsões? Fui para até a sua tenda, acompanhando Anne, e desviando dos transitantes risonhos que trocavam palavras incompreensíveis para mim. Porque eram tantas palavras, e tantas juntas, que terminavam por formar uma confusa sinfonia sem sincronia. Parei diante da tenda, tamborilando os dedos no balcão.
"A cigana, que a cada movimento produzia um tilintar metálico agradável devido os seus inusitados pertences, ajeitou-se no seu banco atrás do balcão da tenda, sorrindo para os dois jovens. Ela tinha um dente de prata.
- Oh, jovens de bom coração, eu vejo... Digam-me, o que querem saber? Posso adivinhar o futuro! Você, menina, escolha... Negócios? Amor? Felicidade? O que quer saber?"
- Oh, jovens de bom coração, eu vejo... Digam-me, o que querem saber? Posso adivinhar o futuro! Você, menina, escolha... Negócios? Amor? Felicidade? O que quer saber?"
Anne
[ ~ ] Olhou para cima instintivamente, pensando. O que queria saber? Queria saber tudo, mas, claro, isso não seria fácil para a cigana, até porque ela era falsa, então não deveria ter tanto iteresse, se preocupar em escolher sobre o que mais queria saber.... Ou sim? De qualquer jeito, ser pirata era um negócio? Queria saber se iria ser pirata, aquelas capitãs que dominavam uma horda de homens num barco afundando e saqueando barcos. Seus olhos brilhavam só de pensar nessa brilhante carreira. [ ~ ]
[ ! ] Eu quero... Negócios.
Aloysius
Levantei os olhos para a cobertura, o pano da tenda, pensativo sobre o que seriam negócios para Anne. Logo mais fiquei esperando a resposta da cigana.
"A mulher analisou a figura de Anne, minuciosamente, e alargou o sorriso e passou os finos dedos sobre a superfície da bola de cristal, aquilo que parecia uma pérola de ostra em tamanho maior, e mais transparente. Ela manteve uma mão muito próxima da bola, e a outra ela levou à testa franzida. De olhos fechados, ela via, ou imaginava ver, o futuro da garota. Uma fumaça começava a dançar no interior da bola de cristal, e ela franzia ainda mais a testa. A intensividade enchia o ar gélido da noite. Então vieram suas palavras, lentas e quase sussurradas.
- Seguirá uma carreira muito perigosa... Terá de se unir a gente da pior espécie para conquistar o que quer... Mas obterá respeito entre os seus iguais... Sempre muito distante, e nunca presa a um só lugar... - E terminou a previsão, abrindo os olhos e suspirando, como se aquilo tivesse exigido muito de seu espírito. A fumaça na bola de cristal, sumira. - A primeira previsão é de graça, minha querida! Quer saber algo mais? Duas moedas de ouro bastam! Amor, felicidade? Perigos?"
- Seguirá uma carreira muito perigosa... Terá de se unir a gente da pior espécie para conquistar o que quer... Mas obterá respeito entre os seus iguais... Sempre muito distante, e nunca presa a um só lugar... - E terminou a previsão, abrindo os olhos e suspirando, como se aquilo tivesse exigido muito de seu espírito. A fumaça na bola de cristal, sumira. - A primeira previsão é de graça, minha querida! Quer saber algo mais? Duas moedas de ouro bastam! Amor, felicidade? Perigos?"
Anne
[ ~ ] Seu sorriso foi se intensificando conforme as narrativas da cigana, bem como o brilho de seus olhos, quem sabe mais do que nunca, mais fortes. Não importava se ela era fajuta ou não, aquilo lhe deu mais forças para continuar com seus sonhos e, afinal, quem sabe não fosse verdade? Então olhou para Aloysius, como que redirecionando a pergunta da mulher a ele. Na verdade, ela mesma estava interessada em suas escolhas e seu futuro dito por ela. [ ~ ]
Aloysius
Recebi o olhar de Anne, reivindicando a pergunta da cigana para mim. Parecia-me excitante a ideia! Apalpei os bolsos da calça e encontrei o saco de pano com algumas poucas moedas de ouro que sobravam da antiga quantia. Coloquei seis delas sobre o balcão, e vi as mãos ágeis da cigana apanhando-as para si.
- Conte sobre os perigos que posso correr. E, amor.
Abaixei o olhar. Não tão acanhado como sempre, mas ainda me era constrangedor ter perguntado sobre amor.
- Conte sobre os perigos que posso correr. E, amor.
Abaixei o olhar. Não tão acanhado como sempre, mas ainda me era constrangedor ter perguntado sobre amor.
"A cigana arregalou os olhos diante da generosa quantia de moedas que o garoto oferecera. Faria a vontade dele e adivinharia duas das linhas do seu futuro. Começou, em seu momento introspectivo, acariciando a bola de cristal às vezes, e demorando-se. A fumaça estava na bola, novamente.
- Corre grande perigo... Por sua ousadia. Não deveria se arriscar tanto... Tem de ser mais cauteloso se quiser evitar a morte. - Fez uma pausa, para dizer algo óbvio a quem escolhe a opção do amor. - Esconde um sentimento de afeto muito grande por alguém... Amor. - E terminou, respirando fundo e expirando."
- Corre grande perigo... Por sua ousadia. Não deveria se arriscar tanto... Tem de ser mais cauteloso se quiser evitar a morte. - Fez uma pausa, para dizer algo óbvio a quem escolhe a opção do amor. - Esconde um sentimento de afeto muito grande por alguém... Amor. - E terminou, respirando fundo e expirando."
Última edição por Administrador em Seg 23 Jan 2012, 15:43, editado 1 vez(es)
Anne
[ ~ ] Mordeu os lábios. Não fora muita novidade o risco de morte, mas realmente nunca lhe passara pela cabeça que Aloysius pudesse gostar de alguém, algum sentimento além de amizade. Ficou imaginando quem seria e se viu interessada naquilo. Nenhum sentimento a mais, apenas interesse. Seria legal descobrir qual seria o amor do garoto. Por fim, deu de ombros. Já estava satisfeita com aquilo, queria descobrir o resto de seu futuro sozinha. [ ~ ]
[ ! ] Vamos?
Aloysius
Assenti à ela e dei as costas à tenda da cigana. Tão bela era a cidade e seus sons, que eu me esquecera de prestar atenção nas estrelas que tanto me fascinavam. E observá-las me lembrava também, o mar. Sentia falta da paisagem estagnada das águas calmas, oceânicas. A cigana me dissera para ter a cautela. Eu era impulsivo. Mas nada acontecera até então, desde o envio do livro. Ele seria publicado? Isso demoraria? Isso me colocaria em perigo tão fatal, que me levaria à morte? E sobre o amor, nada parecera novidade...
- Que quer fazer agora?
Perguntei à Anne, e sorri de canto à ela.
- Que quer fazer agora?
Perguntei à Anne, e sorri de canto à ela.
Anne
[ ~ ] Ficou olhando o mar por um tempo, todos os outros barulhos distantes a ela. Estava imaginando e revivendo aventuras, às vezes simplesmente olhando para as pequenas ondas do mar. Gostava de observá-las. O mar era maroto, brincalhão. Mas também podia ficar feroz e mortal, o que não impedia um bom navegador de domá-lo. Isso a fascinava. Quando finalmente voltou a si, conseguiu entender que Aloysius a perguntara alguma coisa, e um tempo precisou para lembrar-se da pergunta. Fez um pequeno bico.[ ~ ]
[ ! ] Pegar um barco e ir para o mar?
[ ~ ] Disse, em um tom de brincadeira. Porque na verdade iria acabar a frase séria, mas achou que iria estragar tudo e então disfarçou.[ ~ ]
Aloysius
Ri brevemente daquela resposta. Balancei a cabeça negativamente e fiquei encarando meus pés, em passos ritmados.
- E que encontraremos dessa vez? Um mundo subterrâneo com vida?
Completei a brincadeira. Era trágico que nossos sonhos houvessem se transformado em uma jornada que nunca desejamos. Porque buscar essa tal verdade? Era uma necessidade que precisava ser saciada, agora. Mas antes nada disso era preciso. Eu poderia continuar como o garoto que apanhava por parecer uma garota. Não, repensando, eu não poderia... Tais acontecimentos me ensinavam a ter a coragem que eu nunca tive para enfrentar certos medos. Olhei para Anne. Eu via nela, a minha amiga, companheira, e o que me encorajava para prosseguir.
- E que encontraremos dessa vez? Um mundo subterrâneo com vida?
Completei a brincadeira. Era trágico que nossos sonhos houvessem se transformado em uma jornada que nunca desejamos. Porque buscar essa tal verdade? Era uma necessidade que precisava ser saciada, agora. Mas antes nada disso era preciso. Eu poderia continuar como o garoto que apanhava por parecer uma garota. Não, repensando, eu não poderia... Tais acontecimentos me ensinavam a ter a coragem que eu nunca tive para enfrentar certos medos. Olhei para Anne. Eu via nela, a minha amiga, companheira, e o que me encorajava para prosseguir.
Anne
[ ~ ] Olhou ao redor, na verdade apenas para disfarçar um olhar triste. Sim, caramba, estava com saudades, mas tudo bem, aquilo não poderia durar tanto... Sim? Aliás, mundo subterrâneo? [ ~ ]
[ ! ] Seria legal...
[ ~ ] Imaginou-se explorando um mundo subterrânio. Imaginou um como aquelas cavernas submersas, aquela em que se mergulha e do nada consegue ar, porque a caverna era praticamente uma bolha feita de rocha. Sim, seria legal, mas duvidava que existisse algo assim em Lyrenso. [ ~ ]
FIM
Última edição por Administrador em Sex 03 Fev 2012, 19:12, editado 1 vez(es)
Aloysius
ATO NÚMERO 16
Eu estava caminhando a esmo, e as ruas eram mais vazias por algum motivo, quando eu voltava à pousada. Eu fora procurar por alguma padaria, comprar algum doce cujo sabor rejuvenescesse nossos espíritos cansados. Meu, e de Anne. Eu era aquele garoto de sobretudo fechado e calças, mas não tinha um par de sapatos para deixar minhas marcas nas tapeçarias da cidade. Eu tinha aquele colar, também. Na mão direita, um pequeno saco pardo. Voltei à pousada e adentrei o quarto, esperando encontrar Anne para dividir com ela, alguns doces. Os doces da pousada eram absurdamente caros!
Última edição por Administrador em Sex 03 Fev 2012, 19:14, editado 1 vez(es)
Anne
[ ~ ] Meio que dormia, meio que estava acordada. Novamente, não sabia direito o que fazer. Aquele quarto tinha esse poder de limpar a sua mente e deixá-la completamente confusa sobre qualquer atividade interessante que pudesse realizar. Tinha a janela aberta e ela olhava por ela, encontrando o céu escuro e algumas estrelas, mas não tantas, por causa da claridade da cidade. No mar haveriam muitas estrelas... E por onde, diabos, andava Aloysius!?[ ~ ]
Aloysius
Girei a maçaneta e entrei. Fechei a porta às minhas costas, e sentei-me do lado de Anne, na cama. Abri o saco pardo e ofereci-o à Anne. Ela poderia encontrar algum biscoito, pãezinhos doces, ou um chocolate. Eu pouco me lembrava do que havia escolhido, eu nunca vira tantos doces na minha vida. Fui impulsivo e comprei muitos.
- Está correndo por aí, uma história sobre um tal psicopata da madrugada de hoje. Aqueles que o viram, não conseguem contar em detalhes que quer que seja, o que viram.
Comentei, sobre os boatos que se contradiziam e contrapunham a cada esquina de Divella. Problemas arrastavam-se conosco, como uma bola acorrentada aos nossos pés. Que significaria a aparição de um louco, ali?
- Está correndo por aí, uma história sobre um tal psicopata da madrugada de hoje. Aqueles que o viram, não conseguem contar em detalhes que quer que seja, o que viram.
Comentei, sobre os boatos que se contradiziam e contrapunham a cada esquina de Divella. Problemas arrastavam-se conosco, como uma bola acorrentada aos nossos pés. Que significaria a aparição de um louco, ali?
Anne
[ ~ ] Sentou-se rapidamente e tirou um chocolate do saco. Não gostava muito de doces, mas comer era a coisa mais... Interessante que tinha para fazer. [ ~ ]
[ ! ] Cuidado para não gastar muito dinheiro...
[ ~ ] Não que ele estivesse acabando. A princesa dera muito, mas sempre foi bastante econômica, ao contrário daquela gente do mar que ganhava muito e gastava tudo em bebida assim que atracava. Depois ficou apenas olhando pela janela, escutando e assentindo ao que ele dizia, ligeiramente interessada.[ ~ ]
Aloysius
Trouxe de volta o saco para mim, e retirei um biscoito com gotas de chocolate na sua superfície dourada. Me deliciava com ele, com o brilho da criança nos olhos. Era a sensação, que era tão boa! Estiquei o braço até a cômoda frente a cama e deixei o saco de doces lá. Deixei-me cair de costas na porção desocupada da cama, reflexivo quando assistia as sombras nas paredes, dos móveis sob o brilho das velas.
- Aquele tal parque está apagado... Que dia será esse espetáculo? - Dizia eu, rouco como sempre, sem deixar de mostrar a minha ansiedade. - Estou curioso... - E silenciei, olhando para o lado, para Anne. Escolhi qualquer assunto que nos afastasse da tensão da nossa busca, mas nada me vinha.
- Aquele tal parque está apagado... Que dia será esse espetáculo? - Dizia eu, rouco como sempre, sem deixar de mostrar a minha ansiedade. - Estou curioso... - E silenciei, olhando para o lado, para Anne. Escolhi qualquer assunto que nos afastasse da tensão da nossa busca, mas nada me vinha.
Anne
[ ~ ] Comia o chocolate em mordidas pequenas, não exatamente para saborear o gosto, até porque não estava muito concentrada nas coisas à sua volta. Apenas não estava com vontade de comer. Mas, enfim, ficou a pensar sobre esse assassino, psicopata, que quer que seja. E depois o circo. Claro, todas essas luzes e barulho da cidade tiravam seu medo dessas coisas, mas era estranho e perigoso, mesmo assim.
[ ~ ]
[ ! ] Os dois podem ter um vínculo?
Aloysius
Uma boa suposição vinha da minha amiga. Pensei, de olhar perdido no teto, agora. Encostando a nuca na cabeceira da cama.
- Não gosto de imaginar que tenha. Se tal coisa for verdade, estamos em perigo.
Desabotoei o sobretudo e fiquei a brincar com o pingente do colar, na ponta dos dedos. Ele brilhava tanto... E reluzia nos meus desejos... Seriam esses desejos, realmente, meus? Um sorriso de confiança que não me pertencia, escapou nos meus lábios.
- Não gosto de imaginar que tenha. Se tal coisa for verdade, estamos em perigo.
Desabotoei o sobretudo e fiquei a brincar com o pingente do colar, na ponta dos dedos. Ele brilhava tanto... E reluzia nos meus desejos... Seriam esses desejos, realmente, meus? Um sorriso de confiança que não me pertencia, escapou nos meus lábios.
Anne
[ ~ ] Ela rolou os olhos, bufando. Não conseguia acreditar que fosse mais inteligente que ele, simplesmente não. Quem sabe Aloysius fosse simplesmente mais viajado e não pegava as coisas de primeira, e ela teria de conviver com isso... Até conseguir seu próprio barco, marujos e viver sua própria vida. [ ~ ]
[ ! ] Você só percebeu agora?
Aloysius
Espiei-a com o canto dos olhos. Ainda muito distraído com o pingente para respondê-la devidamente. O colar, eu o almejava tanto! Meu sorriso se foi, conforme o canto dos meus lábios comportavam-se para formar aquela linha triste de minha expressão.
- Que eu percebi agora, foi um psicopata do circo à solta. Talvez nos buscando. Mas o Juan, o tal homem do jeitão misterioso, me parece mais um louco do que alguém perigoso...
Aquelas palavras, eram mesmo as minhas? Eu poderia crer que sim. Mas minhas deduções eram estranhas.
- Que eu percebi agora, foi um psicopata do circo à solta. Talvez nos buscando. Mas o Juan, o tal homem do jeitão misterioso, me parece mais um louco do que alguém perigoso...
Aquelas palavras, eram mesmo as minhas? Eu poderia crer que sim. Mas minhas deduções eram estranhas.
Anne
[ ~ ] Ela murmurou algo incompreensível para si mesma, algo a ver com o circo e o psicopata, e continuou olhando para a janela sem falar nada. Seu chocolate estava no criado-mudo ao lado, ela havia comido metade e o resto não queria. Depois de um tempo, deu de ombros.
[ ~ ]
[ ! ] Pode ser ele.
Aloysius
Levantei as sobrancelhas, assentindo levemente em concordância.
- Gosto de pensar que não... Mas pode, sim.
Larguei o pingente, e virei de lado, para Anne. Fiquei lançando-a aquele olhar estagnado, de um verde bonito, mas muito deteriorado por anos de melancolia. Só que ainda brilhavam, porque eu era um garoto absorto por sonhos agora. Sonhos que eu nunca tive. Meus olhos eram esmeraldas sujas de poeira mas ainda brilhavam.
- Você é bonita. - Comentei honestamente, por impulso. Porque eu estava cheio de pensar sobre o mundo e esquecer de agradecer a quem me mostrara boa parte dele. - Fique assim.
- Gosto de pensar que não... Mas pode, sim.
Larguei o pingente, e virei de lado, para Anne. Fiquei lançando-a aquele olhar estagnado, de um verde bonito, mas muito deteriorado por anos de melancolia. Só que ainda brilhavam, porque eu era um garoto absorto por sonhos agora. Sonhos que eu nunca tive. Meus olhos eram esmeraldas sujas de poeira mas ainda brilhavam.
- Você é bonita. - Comentei honestamente, por impulso. Porque eu estava cheio de pensar sobre o mundo e esquecer de agradecer a quem me mostrara boa parte dele. - Fique assim.
Anne
[ ~ ] Ela assentiu com a cabeça, pensando em Juan. Poderiam visitar o parque fechado para saber o que acontecia lá, quem sabe... Claro, teria medo, mas a curiosidade era maior. Entrariam escondidos e espionariam, seria legal. Franziu o cenho com o último comentário de Aloysius, mas não se importou muito. Nunca se importava com aquele tipo de coisas. Apenas se preocupou em desviar o assunto. [ ~ ]
[ ! ] Obrigada. O que acha de espionarmos o parque fechado alguma hora?
Aloysius
Eu não poderia esperar mais de Anne, porque era relativo, a cada tentativa minha, veria ela se esquivando... Virei-me para o outro lado, com as sobrancelhas curvadas, em uma expressão de dor.
- Essa ideia, não é má... Que façamos isso então, mas outro dia.
- Essa ideia, não é má... Que façamos isso então, mas outro dia.
Anne
[ ~ ] Ela assentiu, finalmente parando de olhar a janela. Havia uma cama do outro lado do criado mudo, e ela se levantou para deitar-se nela. Aloysius poderia ficar com a outra. [ ~ ]
[ ! ] Sim...
Aloysius
Me ajeitei na cama, agora só minha. Puxei a coberta que forrava-a para cobrir o meu corpo, porque eu sentia frio. Mas eu não fechei meus olhos de imediato. Nem minha voz cessara, não ainda.
- Perdoe-me por vir com isso agora... Quer saber sobre o meu interesse romântico, do qual a cigana falou?
Eu perguntei em uma fala demorada, com os olhos um pouco cansados fixos no nada.
- Perdoe-me por vir com isso agora... Quer saber sobre o meu interesse romântico, do qual a cigana falou?
Eu perguntei em uma fala demorada, com os olhos um pouco cansados fixos no nada.
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